Restaurante

-Hai...

Disse, esfregando um olho e levantando-me. Bocejei.

Levantei-me e fui até ela.
Ajudei-a a levantar-se.
Dirigi-me com ela até à porta.

-Vamos...

Sai indo em direcção de casa.

Chegamos ao restaurante, o empregado aproximou-se. Fiz sinal que era mesa para
dois.

-Table for two, please garçon ^^

Ele guiou-nos até a uma mesa e deu-nos o menu. Foi-se embora, puxei a cadeira
para que a Mai se sentasse.

-Força...

Olhei para ele... Aproximei-me dele e sentei-me na cadeira um tanto envergonhada porque a maior parte dos rapazes com quem saia eram muito menos.... Muito menos Shoji...
Mas isso era normal... Afinal o Shoji era mais velho e mais maduro...

-Arigatô...

Olhei para o menu... Nada saltava à vista.

Sentei-me á sua frente, peguei num menu e olhei por lá abaixo.

-Bom...tu já sabes o que é a minha dieta, por isso deixo-te escolher ^^

Olhei para ele e de novo para o menu...

-Teriyaki onegai...

Disse fechando o menu.

Levantei o menu e o empregado veio.

-Uma dose de Teriyaki , please.

O empregado perguntou o que queriamos beber.

-Eu gostava do vinho tinto da casa, por favor...

Ao ouvi-lo pedir vinho lembrei-me de como ele estava no café...
Tinha que perguntar... Mas eu sei que ele não irá responder.

-O que é que aconteceu Shoji?

Olhei para ela, por baixo das repas. Depois baixei o olhar, suspirei.

-Morreu o meu primeiro amor...neste caso...a mãe da Sarah, ela foi assasinada...

Olhei para ele e deixei a cabeça descair... Afinal era um problema a serio.

-Estou a ver...

Mas ele não gostava da Sarah?

-És um pinga-amor...

Ri-me com o seu comentario. Levantei a cabeça e olhei para o tecto.

-Aquela mulher era um maximo, era bastante parecida contigo...era bastante
sacrástica...e a força dela...pos-me a dormir durante 5 anos...

Disse, deitando um pouco de vinho no copo. Visto que já tinha chegado e eu já tinha
bebido um.

Olhei para ele e ri-me.
O empregado chegou e serviu-me.

-Arigatô...

Provei.

-Está bom...

Olhei para ela, estava a ri-se do que eu disse. Ri-me também.

-Aff, mas lá se foi...agora novo amor...

Disse, bebendo mais um copo.

-Isto faz mal...

Novo amor... Este gajo é mesmo parvo... Ninguém precisa de amor... Só traz confusões...
Fechei os olhos e suspirei.

-Amor para quê?

Continuei a comer.

-Só traz confusões.

Olhei para ela.

-Não me posso agarrar a mais nada...

Baixei a cabeça, cruzei os braços sobre a mesa.

-Um ser como eu sem amor, sem amar uma pessoa, pode matar muitas outras,
apenas o sangue da pessoa que amamos nos sacia-a a tão grande sede que sentimos.
O sangue da pessoa que amamos é como o nosso sangue, sem ele o nosso coração
não bate, ...sem ele morremos por dentro...

Acabei de comer.
Peguei no guardanapo e limpei a boca.

-Éhh... Que eu saiba não andas a beber do sangue da Sarah e tás ai vivinho da silva...

Respirei fundo.

-Bem... Acho que então agora vou embora...

Olhei para ela.

-És insensivel...

Disse, olhando para ela de novo mas desta vez de lado. Levantei a mão, paguei.
Levantei-me e suspirei. Pus a mão na cabeça.

-Tenho testes para fazer...e tenho sede...

Olhei para ele... Eu sabia que ele só tinha almoçado comigo por causa disso...

-Vai ter com a Sarah... Ohhh! Espera... Ela trocou-te...

Corri até á porta.

-Arranja outra pessoa otário!

Olhei para ela, não podia fugir. Aproximei-me dela como se fosse vento.

-Se eu quisesse beber o teu sangue já o tinha feito, eu respeito as decisões da
minha bride...

Disse, baixando-me e ollhando nos seus olhos. Fiz um leve sorriso, endireitei-me
e bocejei, pondo a mão á frente da boca.

-Fazer testes, dormir e depois ir caçar...que bela tarde!

olhei para ele de boca aberta.

-Tu não dás pica nenhuma!

Baixei a cabeça e espreguicei-me.

-Diz-me quando é que vai ser o teste que é para eu não ir...

Olhei para ela. Fiz um sorriso malicioso. Agarrei no seu queixo e levantei a sua
cabeça.

-Então quer dizer que não te importas que eu te morda...?

Ouvi-a perguntar sobre o teste.

-A tua porfissão é estudar...e eu não te vou dizer quando será o teste...

Olhei para ele e torci o nariz. Mas logo sorri.

-Não....

Ouvi-o falar da escola.

-Então não vou mais à escola...

Ela disse que não, opá...nunca pensei tal resposta vinda dela. Sorri, larguei o seu
queixo. Olhei para ela.

-Não me parece menina...

Bocejei.

-Are...preciso de recarregar as baterias...

Deixei-me "cair" deproposito em cima dela. Mas ainda assim segurava-me nas
pernas.

-Vem para minha casa Mai...

Olhei para ele de lado mas sorri.

-Hai...

Sempre era melhor que ficar sozinha em casa.

Fiz um meio sorriso. Fechei os olhos, depois abri-os. Endireitei-me e começei a
andar.

-Por aqui...^^

Disse, fazendo sinal para que ela me seguisse.