Sala de Estar

Cheguei a casa e sentei-me no sofá da sala de estar.
Fiquei a olhar para a televisão. Precisava de me esquecer do que a Chian disse. É que foi um grande choque para mim ouvi aquilo...
Fechei os olhos e voltei a abri-los.
Ouvi alguem bater à porta. Levantei-me e fui abrir.

Cheguei á sala, sentei-me no sofá e deitei a cabeça sobre o braço do sofá.
Fechei os olhos, dei um longo suspiro.

-Doshite...?

A minha vida estava de pernas para o ar, matar um tenshin? Pus um mão sobre a
cabeça.

Cheguei à janela da sala. Abri a janela e fiquei ali pendurado.

-Estás bem...?

Abri os olhos assim que ouvi a voz do Ren, fiz um meio sorriso. Levantei-me e fui na
sua direcção.

-Não...estou com desejos assasinos...

Disse, rindo-me um pouco. Parei a uns 5 passos dele, não me queria aproximar mais.

-Eu...acho que vou...a Atlanta...

Abri a boca admirado.

-E vais lá fazer o quê?

Olhei para ele e sorri.

-O teu pai, pode encerrar para sempre no fundo de mim o meu sangue de caçadora.
E o meu lado assasino, que neste caso é o lado tenshin...

Sentei-me no braço do sofá e pus as maos sobre as pernas, inclinei-me um pouco
para a frente e bufei.

-Assim, não darei mais problemas...

O problema será... Ele vai ou não aceitar aquela proposta dela... Nunca saberia se não fosse lá não é verdade?
E ainda havia o problema da Chian. Tinha de falar com ela.

-Antes de irmos preciso de falar contigo por causa de uma coisa...

Olhei para ele, estranhei. Algo para falar comigo? Olhei-o nos olhos, existia algo que
o estava a perturbar. Sem querer vasculhei o seu passado...

-A rapariga do café...gosta de ti?

Perguntei, engasgando-me um pouco. Baixei ligeiramente a cabeça, mordi o labio
inferior. Se ela decidir lutar pelo Ren, eu posso perde-lo? Não...por favor...

à pois... Tinha-me esquecido que ela conseguia fazer aquilo. A primeira coisa que tentei fazer foi ler os seus pensamentes... Que me deram um certo gozo.

-ei ei! Sim é isso... Mas não penses nessas coisas... Ela disse que sabia que bem... Nós... Tu sabes...

Era só aquilo portanto agora podíamos ir...

-Vamos então?

Olhei para ele, pisquei os olhos. Suspirei e levantei-me, aproximei-me dele.

-Vamos...

Disse, suspirando novamente.