Cemitério

Cheguei ao cemiterio, vi o corpo de anne. Boa...morta por suficamento. Isto não era
obra da Sarah.

-Kento, Kento...

Abanei a cabeça, baixei-me e toquei no corpo de Anne. Este incendiou-se e fez-se
em cinzas. Levantei-me e pus as maos nos bolsos. Preciso de arrejar antes de matar
alguem. Bocejei.

-Estava tão bem com a Sarah em Londres, porque é que ela veio para cá...?

Sai do cemiterio indo em direcção a um sitio com alcool.

Acabei por vir parar de novo ao cemitério...
Percorri todas as campas até que cheguei à da minha irmã... Ela estava morta agora...
Eu duvido que ele não possa ter feito nada... Ele é um vampiro! Ele podia ter salvo a minha irmã... E como se não0 basta-se tinha-se enrolado com a primeira que lhe surgiu à frente!
Perdi a força nas pernas e cai de joelhos no chão.

-Onne-chan...

Comecei novamente a chorar... Ainda tinha aquela fotografia em que o kento estava ao lado dela...
Começava a ganhar raiva por ele!

Estava em cima de uma das arvores, quando ouvi um choro. Desci e segui o som,
até que dei de caras com a irmã da Jun.

-Jen...?

Disse, com um pouco de receio. Estava a chorar novamente.

-Os vampiros não prestam, pois não?

Ouvi uma voz bastante familiar. Virei-me para trás e vi o Hiro.
Limpei as lágrimas.
Respirei bem fundo.

-Tu queres matar o Kento... Eu ajudo-te!

Sim... Eu vou vingar a Jun.

-Eu quero tornar-me uma caçadora...

Olhei para ela, estava muito determinada. Aproximei-me e sentei-me ao seu lado.
Olhei para ela mais uma vez e sorri.

-Ele pode não parecer muito forte...mas é o...vais ter muito trabalho pela frente...

Disse, sorrindo novamente.

-Eu vou-te ensinar...mas, como é que vais esconder isso deles?

Olhei para ele... eu estava mesmo determinada. Eu quero acabar com aquele que não sobe proteger a minha queria irmã!
Eu quero mesmo uma vingança que me satisfizesse.

-Eu vou fazer de tudo para acabar com ele! Pela Jun!

Era uma pergunte pertinente.

-Não vai ser dificil... afinal ele não lê pensamentos ou algo do genero...

-Ele lê os pensamentos...

Olhei para o céu, tentando pensar em algo. Lembrei-me de uma coisa.

-Porque não disses que não consegues estar lá porque te tras muitas memorias da
tua irmã! E disses que vais morar para uma casa que alugastes ou algo assim?

Olhei para ela, depois sorri.

-É uma hipotese ^^

Ohh boa... Era mesmo o que faltava... Ler os pensamentos de uma pessoa.
A sua ideia não era de todo descabida mas receio puder ser apanhada.

-E então... Vou morar contigo... É isso?

Cocei a cabeça.

-Não quero cá misturas....

olhei para a foto de ambos novamente. Rasguei-a.

-Está bem... Eu faço isso!

Olhei para ela, estava mesmo decidida. Suspirei.

-Eu tenho um amigo a morar comigo...por isso não poderei fazer muita coisa. Visto
que ele é contra isso...

Levantei-me e olhei para ela.

-E eu não sou dessas pessoas, já á alguem de quem eu gosto...por isso não me
vou atirar a ti...

Levantei-me.

-Eu quero aprender e vou dar tudo por tudo!

Pestanejei.

-A começar por engana-los... Tenho que tentar não pensar não é?

-Enquanto falares com eles, tentas pensar noutras coisas...mas não com muita
força. Ou sempre podes falar só com a Sarah e dizer-lhe para entregar um bilhete
escrito por ti ao Kento...a explicar tudo...

Olhei para ela, caçadora? Uma aprendiz, hein? Estás a ir longe Hiro...muito longe!
Mais do que esperavas ir...

Concordei com ele... Essa era a melhor maneira de me safar.

-Sim! É o que farei!

Respirei bem fundo.

-Vou tratar disso já agora...

Olhei para ela, suspirei. Inclinei-me para a frente.

-Boa sorte, pois bem vais precisar dela...

Acenei afirmativamente com a cabeça.
Corri para longe.

-Espera-me na entrada da cidade!

Corri para a casa do Kento.

Ela saiu disparada, apenas deixando o local de encontro.

-Ok...o.Õ

Disse, virando costas e começando a andar.

Cheguei ao cemitério... Eu não ia lá há muito tempo...
Eu antigamente ia visitar a minha mãe mas... Fazia-me tanta falta uma mãe para que compreendesse os meus problemas...
Fui até á sua campa onde me sentei...
Fechei os olhos... E acabei por adormecer...

Cheguei ao cemitorio, suspirei fechando os olhos. Sentia o cheiro da Mai, segui-o.
Dando com ela a dormir sobre uma campa. Sorri.

-Não devia de sorrir, mas ela parece fofa assim...

Disse, aproximando-me dela e baixando-me. Toquei na sua face, era quente e macia,
passei a minha mão sobre o cabelo que cai sobre a sua face e afastei-o. Suspirei
novamente e sentei-me no chão á sua beira.

-É melhor eu não a levar...senão ela ainda me bate...

Algum tempo abri os olhos pestanejando várias vezes... mas o que aconteceu...? Eu estava com o Makoto... E depois vim a correr para o cemitério... Falhei outra vez... Eu tornei-me forte para um dia conseguir enfrenta-lo... mas mesmo assim...
O Shoji estava ali.

-Não estavas de castigo?

Perguntei-lhe com uma voz um pouco mórbida.

-Nah! Só vou ser despedido!

Disse, pondo a mão na cabeça e suspirando. Olhei para ela e depois para o céu,
em seguida fixei o olhar no chão.

-Ele não te fez nada pois não?

Ele? Ele quem... Ahh! Sim o Makoto... Eu não deixava que ele fizesse alguma coisa...
Baixei a cabeça.

-Não...

Cerrei os punhos.
Levantei a cabeça e sorri forçosamente.

-Gomen por te ter feito perder o emprego...

Apontei para a minha cara.

-E olha a minha cara de preocupado! Ser professor é uma seca, é só trabalho! A
unica coisa de jeitos é ser idoltarizado pelos alunos e admirado pelas alunas, de
resteo dispenso tudo...rs

Olhei para ele e ri... Todas as raparigas com que eu normalmente me dava queria sair com o professor.
Agora já nem tanto... porque ele ganhou a fama de playboy.

-Ainda bem...

Levantei-me e espreguicei-me

-Acho que vou para casa.

Olhei para ela, levantei-me. Mexi no cabelo, despenteando-o.

-Acho que me vou inscrever na escola como aluno...

Olhei para ela e sorri.

-Acompanho-te a casa...

Como aluno... Não havia maneira de me opor... Nem razão para isso.
Uma coisa que me estava a atormentar... Mas como é que eu me vou livrar do idiota do Makoto...? E afinal o que é que ele quer...?
Baixei a cabeça suspirando.

-Vamos então... Senhor professor...

Disse levantando-me.

Ri-me, com a sua expressão. Ela estava preocupada, pus os braços atrás da cabeça
e suspirei.

-If you need help, I'm here...

Disse, sorrindo.